Resumo por IA
- Final Fantasy XVI é o 16º jogo numerado da série, não sendo um MMORPG e foi produzido pelo Creative Studio III da Square Enix.
- Originalmente lançado para PlayStation 5 em 2023, posteriormente recebeu versões para PC e Xbox.
- O jogo é completo e não necessita de conteúdo externo para desenvolver sua história e personagens.
- A história se passa em Valisthea, um mundo de magia, Eikons, Dominants e conflitos entre reinos, e o jogador controla Clive Rosefield.
- O sistema de combate foi aprimorado em relação a Final Fantasy XV, com foco em hack n' slash e sinergia de habilidades.
- O jogo peca pela falta de elementos de RPG, como variedade de itens e opções de personalização de equipamentos.
- Visualmente, o jogo é deslumbrante, com cenários detalhados, mas algumas cenas secundárias têm animações decepcionantes.
- A trilha sonora de Masayoshi Soken é destacada como uma obra-prima que celebra a essência de Final Fantasy.
- A versão de PC é exigente e requer configurações gráficas ajustadas para evitar quedas de desempenho, com a resolução dinâmica sendo uma solução para manter a jogabilidade.
Após o conturbado período de Final Fantasy XV, chega Final Fantasy XVI, o 16º jogo numerado de Final Fantasy, e o único a não ser um MMORPG produzido pelo Creative Studio III da Square Enix, lançado originalmente em 2023 para PlayStation 5 e recebendo portes para PC e Xbox mais tarde (a versão de PC será o foco aqui).
Havia sido uma década conturbada durante a época da Fabula Nova Crystallis, a nesse tempo grande aposta na série, levando, no seu final, a um Final Fantasy XV incompleto, com ideias por executar, expectativas por cumprir e uma história espalhada por várias mídias que não chegam ainda assim a contar toda a sua maravilhosa história. Final Fantasy XVI não sofre de nada disso, um jogo completo, sem necessidade de conteúdo externo para desenvolver a sua história e personagens, não trazendo nenhum sinal de inacabado, apenas uma idea belamente executada.


Entra no mundo de Valisthea, um mundo de magia, Eikons, Dominants e conflitos entre reinos. Entra no papel de Clive Rosefield e aventura-te por esta emocional história. Guerra, destinos, magia, esperança, contentamento. Acompanha-o nos maravilhosos momentos cinematográficos, realçando as personagens cheias de personalidade, o seu crescimento e a evolução dos seus relacionamentos ao longo de cada etapa cheia de emoção, um conto a ser contado à tua frente, um filme do qual fazes parte com Clive.
Cada encontro é um choque épico, pegando no combate fantástico de Final Fantasy XV e aperfeiçoando-o para um hack n' slash digno das habilidades do protagonista. Escolher que habilidades equipar, que habilidades melhorar, quando as usar no meio de todos os ataques, esquivas e aparadas, com a sinergia perfeita, adaptada aos movimentos e ataques do inimigo, tirando o melhor partido de todas as ferramentas que o jogo fornece.

No entanto, é aí que o jogo igualmente falha. Comparado a outros RPGs, incluindo Final Fantasy anteriores, há bastantes elementos de jogabilidade em falta, havendo muito poucos itens para usar, sendo apenas algumas poções, ligeiras melhorias no equipamento (com mais ataque, vida e defesa) tendo apenas os acessórios alguns atributos para personalizar mais o estilo de jogo.
Valisthea é um deslumbre ao olhar, uma fonte de curiosidade para a sua história e mitologia e um esplendor de se fazer parte. Visualmente, um cair de cem queixos não faz juz à ambição neste título, com vistas deslumbrantes, personagens altamente detalhadas e cenários simplesmente magníficos de se apreciar cada canto. E durante a ação, dá um tremer de tão belo de se ver, a direção desses momentos, os montes de efeitos que recheiam o ecrã, um prato cheio para o olhar, seja lá para onde se olhar.

Exceptuam-se certas cenas na história principal e maioria das histórias secundárias. Enquanto maioria das cenas durante a aventura de Clive são esplêndidas e uma verdadeira experiência de sala de cinema, há outras que ficam bastante aquém, tendo animações um tanto decepcionantes, fazendo até cenas de um MMO parecer emocionantes. As personagens e a sua estonteante atuação chegam a ser suficientes, porém as missões sem atividades de considerável interesse tornam esses momentos aborrecidos e apenas um obstáculo para avançar na história.
Os ouvidos, durante todo esse tempo, não têm do que reclamar. Masayoshi Soken traz a Final Fantasy XVI a sua sensacional banda sonora, desde os primeiros momentos no menu, pelos momentos emocionantes, e pelos menos interessantes, até ao final dos créditos, é totalmente uma obra-prima, uma celebração do que é Final Fantasy, uma atmosfera musical para o fantástico mundo de Valisthea, parte desta experiência especial.

Relativamente à versão de PC, este é um título bastante exigente, com algumas áreas mais exigentes que outras. As opções providenciadas no menu (quanto a opções gráficas) podem levemente ajudar a aliviar stutters e quedas de framerate. Para ter uma experiência (relativamente) suave, sem deixar o jogo injogável ou sempre com mínima qualidade, a resolução dinâmica é, de facto, uma salvação; usando essa opção evita, para configurações menos potentes, que certas zonas ou cenas façam o desempenho cair a pique, e permite manter uma qualidade adequada para manter o jogo jogável, deixando-o, geralmente, com boa qualidade de imagem, segundo a minha experiência ao usar DLSS.


Final Fantasy XVI
Final Fantasy XVI falha a ser um RPG completamente, mas, com um combate frenético, táctico e cheio de momentos épicos, uma história impactante e personagens bem desenvolvidos e carismáticos, com cenas de cair o queixo com a beleza gráfica e detalhada de Valisthea, ao som de uma extraordionária banda sonora, é uma experiência especial.
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